A rebelião iniciou às 10h20 na Ala D do presídio Raimundo Vidal Pessoa. Segundo a polícia, alguns presos tentaram fugir do local na hora da chuva.
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Os outros cinco reféns continuam presos no pavilhão C do presídio. A policia militar divulgou que identificou como “Jonis” um dos detentos mortos pelos rebelados no inicio da manhã.
Os 326 detentos rebelados exigem a troca do atual diretor Frank Bezerra, melhora nas condições dentro do presídio, revisão dos processos e o fim da superlotação como condições para por fim a rebelião.
Quatro mortes
Confirmadas quatro mortes em rebelião na penitenciária Raimundo Vidal Pessoa, na Avenida 7 de Setembro, no Centro de Manaus. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP), quatro pessoas morreram no local e ainda há seis reféns. Dois mortos foram identificados como Francinaldo e Rivas. Os reféns são estagiários do serviço social em atividade no presídio.
Três dos seis reféns foram identificados: Tereza Mendes, Joel Cabral e Robeano Maximino. Outros três foram identificados apenas com o primeiro nome: Tatiana, Fábio e Consuelo.
A rebelião iniciou às 10h20 na Ala D do presídio. Segundo a polícia, alguns presos tentaram fugir do local na hora da chuva.
Os detentos reclamam de superlotação na unidade. Segundo o diretor do presídio, Frank Bezerra, o local tem capacidade para 104 detentos, mas hoje recebe 828.
O principal conflito na rebelião na cadeia pública Raimundo Vidal Pesoa é entre os presos da Ala D com os da Ala C.
Um agente penitenciário – que pediu para não ter o nome revelado -, disse que só havia três pessoas responsáveis pela guarda dos presos na manhã desta quarta-feira. No local, há em torno de 800 presos. Mas a capacidade é de cerca 400 detentos.
Várias viaturas, um helicóptero e equipes da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e Batalhão de Resposta Rápida, Apoio e Intervenção Operacional (Raio) estão no local.
Do lado de fora, é possível ver fumaça saindo de dentro da instituição.
São mantidos reféns quatro homens e uma mulher, todos agentes sociais da Secretaria de Estado Justiça (Sejus). Os presos cobram a presença de membros do Tribunal de Justiça do Amazonas para dar prosseguimento as negociações.
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